quinta-feira, 7 de maio de 2009

Se beber não dirija!

Antes de começar a minha matéria de hoje quero me desculpar com meus amigos e seguidores pela ausência, mas é que não tinha cabeça para estar aqui postando. Obrigada.

Se beber não dirija!
Quantas vezes ouvimos esta frase nos últimos tempos?
Muitas, com certeza, mas nunca achamos que vai acontecer na nossa família. Na minha aconteceu! E como mãe vou relatar aqui no meu espaço, talvez como desabafo ou quem sabe como alerta para muitas famílias.
Meu filho único tem 21 anos e a mais ou menos uns 6 meses comprou uma moto. Na época muitos foram contra essa compra, eu dei força, pois sabia o quanto ele queria ter uma dessas. Mas o problema é que muitos dos adolescentes acha que a moto é um brinquedo e ficam correndo para lá e para cá pelas ruas do bairro.
Bem, vou contar o que aconteceu.
No domingo, dia 19 de abril, meu filho saiu depois do jogo do Flamengo para comemorar a vitória e bebeu com os amigos. Não sei de muitos detalhes, pois ele mesmo não sabia explicar enquanto estávamos no hospital para os primeiros socorros. Na verdade ele só lembra que bateu num poste depois de tentar uma curva, mas como o álcool tira os reflexos, ele não conseguiu. Ele levava de carona o primo que pulou antes que a moto subisse no meio-fio e não se machucou.
Resultado; muitos arranhões no rosto, hematomas próximo ao olho direito e, depois de algumas radiografias, descobrimos uma “rachadura” no osso da face. Não vou contar os detalhes do atendimento no hospital (Isso será matéria para uma outra postagem), quero apenas agradecer ao Corpo de Bombeiros que o socorreu rapidamente.
Depois de muitos exames e um diagnóstico prévio ficamos sabendo que ele talvez precisasse de uma cirurgia.
Meu filho trabalha e tem plano de saúde da empresa, mas o tal plano não cobriria a cirurgia. Nossa! Fiquei aterrorizada só de pensar que a tal cirurgia custaria 14 mil reais.
Mas as coisas correram de uma forma satisfatória e depois de procurar um outro médico soubemos que não seria necessária a cirurgia, pois ele é jovem e a calcificação será rápida e sem maiores e dolorosas sequelas.
Ontem, depois de 17 dias, ele recebeu alta do médico que o estava acompanhando. E voltou hoje ao trabalho.
Eu, como mãe, sofri muito em ver meu filho sendo atendido num hospital público sem recursos, mas meu lado espiritual me acalmava, dizendo a mim mesma; “Ele vai se recuperar!”
Espero que ele aprenda a lição:
“Se beber não dirija!”

Nenhum comentário: